sábado, 30 de maio de 2009

terráqueos versus alliens

I was flipping the channels looking for background noise for my homework-doing (what a nice girl i am) and bumped into The Fastastic Four II. I have no idea why I kept watching it, I hated the first one. But Jessica Alba always looks so cute, and the alternative was Teenagers... IV? Something like that.

Anyways, after the former bad guy decides to go for a uniform that´s a mix between Darth Vader and those secret society robes I should have guessed it wasn´t going to get any better. However, it´s not just a matter of bad cliches like “everyone´s gotta a choice” or “why can´t we be a normal family?”, it´s a matter of consistency. How freaking selfish is making an allien give away his world and his allien-lover and his life so that we´d stay alive? They just traded sacrifices! Wouldn´t it be muuuch nicer and original if the Fantastic Four would give up their lives so the allien could happily live?

But nooo, effe the allien and his little lover, humans are so much more important – specially considering all our care regarding the big blue planet.


haha. MariMoon falando mal do cabelo “esquisito” da Rihanna. E das roupas.

Talk about consistency

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Martha versus Babette

Mostly Martha tem as musiquinhas envolventes, o italianão cheio de charme e uma protagonista bem likable.
O Banquete de Babette tem uns dilemas amorosos, gente falando Hallellujah! e uma trama que não é particularmente uma trama, mas enfim.
E, embora o último tenha cabeças demais, ainda são filminhos bem apetitosos e têm aquela coisa toda de "a comida nos une" e blablabla.
Martha descobriu que nem tudo precisa ser perfeitamente coordenado, Lina ganha uma família razoavelmente funcional, Martina e cia. descobrem que só porque a culinária é francesa ela não é fruto do diabo. yahooo.
Babette prepara os quitutes de um jeito diferente, acho eu. O jeito como ela mexe na massa e coloca os molhos me pareceu mais delicado do que o entusiasmado italiano e a metódica alemã. Me lembrou estranhamente daquele cara que trabalhava com os legumes e vegetais do Amélie Poulain.
Mas acho que a maior diferença entre os dois, comedia romantica à parte, é o tratamento que a comida recebe. Mostly Martha é comida, não existe qualquer referência sobre outra atividade que gere felicidade. O Banquete de Babette é sobre fazer aquilo que lhe agrada; é sobre Philipa não ter virado nem diva de Paris, nem avó adorada; sobre as rixas de gente que prega o perdão; sobre a desvalorização de coisinhas que fazem a vida ser mais que uma sala de espera para o céu.
É bem pouco sobre comida, se você pensar bem.


Get a playlist! Standalone player Get Ringtones

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Atordoamento mental.

Hoje à tarde, fingindo assistir à eterna companheira sedentária, as pálpebras começaram a pesar, a respiração ficou mais lenta, e as palavras “Ah, se você não vai fazer nada mesmo” passaram pela cabeça. Devo ter dormido umas três horas. Mas dormir meio coberto, meio encolhido, num sofá mole, na frente de uma tevê, no meio da tarde apresenta suas complicações. Dentre elas: à medida que você adormece, parece que o volume da tevê oscila, só para encomodar; o seu termostato fica completamente confuso e de repente parece o verão do Equador; e todos os seus pensamentos das últimas três, quatro horas voltam em forma de vários sonhozinhos, semi-acordados, semi-delirantes, sem muito sentido e sem querer fazer muito sentido. Uma verdadeira salada mental. Adiciona-se o pânico que geralmente me acompanha devido à total inversão do meu relógio biológico, e voila!
De manhãzinha – de madrugada, hão de convir –, naqueles dez minutos de “soneca” do despertador, não posso evitar cair nesse sono que não é bem sono, com sonhos que eu consigo lembrar mas não queria. Só servem para eu me assustar com o próximo “Beep Beep Beep Beeeeeeeep”, mas tem tanto sonho que parece demorar horas e horas que cabem nesses míseros dez minutos que eu fico tentada a alongar o tempo.
Vê-se que ainda estou meio atordoada.
São seis horas MESMO?

domingo, 10 de maio de 2009

Pra acabar com o complexo

Saiu na Folha hoje o Dimenstein falando de uma coletanea de fotos, Mestres do Tempo, que mostra gente dos seus 70 pra cima fazendo coisinhas um tanto inusitadas. Este cara é palhaço há 50 anos.

sábado, 9 de maio de 2009

Besteira

Umas oitenta pessoas resolveram que seria muito legal se vestir mais ou menos do mesmo jeito que os vendedores de uma loja e filmar enquanto ajudavam os clientes. É meio... sem propósito, não?
Por isso que é divertido ver o alarde causado pelos gerentes e seguranças, que estipulavam razões para a invasão cáqui. Um grupinho novaiorquino, Improv Everywhere, que já parou a Grand Central, foi o culpado. Leia aqui.

Blargh. Passei a tarde vendo vídeos inúteis e nenhum superou o que marcelle achou:
(é propaganda, mas é britanico e é taaao legal *-* )



Tres horas perdidas

Tá. Eu não gosto de filme de guerra. Mas não é porque eu simplesmente não gosto. É porque eles sempre, sempre chegam à mesma conclusão: os soldados são jovens cheios de testosterona, atirando em qualquer coisa que se mexa, que não sabem exatamente o porquê estão ali. Acho que dava para concluir isso de Fahrenheit 9/11 de uma maneira mais direta e crítica.
Mas daí tem todas as metáforas para compor um filme de três horas: a viagem, ó, a viagem que transforma. Esta aí uma idéia tão original que é até slogan de empresa de intercâmbio. A viagem como metáfora está em tudo quanto é filme, de "Casablanca" a "Harry Potter". Ou o horror, o horror que impressiona e que possibilita o reconhecimento da verdadeira felicidade - posso lembrar de algumas comédias românticas que falaram a mesma coisa sobre o amor e o ódio, mas irei citar apenas "Xeque-mate", porque soa melhor. Nele, sir Ben Kingsley diz as seguintes palavras:
"The unlucky are nothing more than a frame of reference for the lucky, Mister Fisher. You are unlucky, so I may know that I am not. Unfortunately the lucky never realize they are lucky until it's too late. Take yourself for instance; yesterday you were better off than you are today but it took today for you to realize it. But today has arrived, and it's too late... You see? People are never happy with what they have. They want what they had. Or what others have."
Fala da mesma coisa, com talvez mais sangue, mais violência e qualidade de trilha sonora similar, em menos de duas horas com uma plotline fantástica. Se você não viu "Xeque-mate" sugiro que o faça.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Obama

Repressão

“Devemos intervir nas tribos da África que realizam o ritual de mutilação genital feminina?” O problema foi apresentado e discutido em cerca de 45 minutos de aula e não chegamos à conclusão alguma. Foi na outra semana que a resposta de um filósofo brasileiro encerrou a questão. “Devemos intervir toda vez que a individualiadade da pessoa estiver ameaçada.” Uma tese bela, que ninguém pode em sã consciência discordar, pois seria o mesmo que se dizer a favor da repressão. Mas como toda tese filosófica, não importa o quão bela, irrefutável ou aceita, tem sua execução um tanto quanto improvável, senão impossível. Afinal, todo mundo é reprimido em alguma ocasião da vida e quem é que vai definir o que é “menos pior” do que ser, na prática, forçada a ter milhares de terminações nervosas arrancadas com vidro quebrado?

Avaliemos uma repressão à la Marxista, do operário. João aperta parafusos numa indústria que monta motores de tratores. João não quer apertar parafusos – ninguém quer -, mas o precisa, muito embora queresse ser, digamos, compositor. Enquanto João é, na prática, obrigado a prestar serviços apertando parafusos, centenas de motores são montados e tratores remexem a terra da plantação de arroz. É este o arroz que é vendido nos supermercados e que chega às mesas das famílias. Estas famílias, portanto, comem por causa da repressão da individualiadade do João. Se intervíssemos e João se tornasse um compositor, quem iria apertar os parafusos? Consegue pensar em alguém que não sofresse repressão?

Agora pensemos em uma escola. Pense na Júlia da equipe de limpeza, que preferia estar cantando. Pense no professor Afonso, que gostaria de dirigir mais rápido, mas a estrada tem limite de velocidade. Pense na Maria, que gosta de biologia, mas está na aula de filosofia. Todos gostam e querem fazer aquilo que lhes agrada, mas têm de se conformar com aquilo que estão fazendo porque precisam seguir leis, ganhar dinheiro, passar no vestibular, e daí por diante.

Se somos todos reprimidos, o que é que acontece se, hipotéticamente, conseguíssemos intervir em tudo??



A minha resposta foi “anarquia”.

Alegria num vidrinho

“Veneno, veneno!”, foi assim que o médico descreveu 'carne' para mim. Ele é adepto da medicina chinesa, que para mim (adepta à homeopatia) é a parte alternativa da medicina alternativa, e também da tal “Dieta do Tipo Sangüineo”. Eu sou A, logo devia ser vegetariana. No entanto, sou carnívora convicta, o que, segundo o cara, é a fonte de todos os meus problemas. Todos.

Mas fora o estranhamento, o ceticismo e a ponta de raiva, ir à farmácia alternativa é sempre divertido. Na verdade, tranqüilizante. Sempre tem um stand de florais com palavras como “Medo” e “Liderança”. Parece tão simples. A vida não está tão simpática? “Alegria” ou “Depressão” cuidam disso. As notas não estão boas? “Concentração” ou “Estudante”. A carreira está indo por água abaixo? “Prosperidade Financeira”.

Esse tipo de crença é que eu queria ter. Tudo tem solução. Se não estivesse escrito em Comic Sans eu corria o risco de acreditar.