quarta-feira, 13 de maio de 2009

Atordoamento mental.

Hoje à tarde, fingindo assistir à eterna companheira sedentária, as pálpebras começaram a pesar, a respiração ficou mais lenta, e as palavras “Ah, se você não vai fazer nada mesmo” passaram pela cabeça. Devo ter dormido umas três horas. Mas dormir meio coberto, meio encolhido, num sofá mole, na frente de uma tevê, no meio da tarde apresenta suas complicações. Dentre elas: à medida que você adormece, parece que o volume da tevê oscila, só para encomodar; o seu termostato fica completamente confuso e de repente parece o verão do Equador; e todos os seus pensamentos das últimas três, quatro horas voltam em forma de vários sonhozinhos, semi-acordados, semi-delirantes, sem muito sentido e sem querer fazer muito sentido. Uma verdadeira salada mental. Adiciona-se o pânico que geralmente me acompanha devido à total inversão do meu relógio biológico, e voila!
De manhãzinha – de madrugada, hão de convir –, naqueles dez minutos de “soneca” do despertador, não posso evitar cair nesse sono que não é bem sono, com sonhos que eu consigo lembrar mas não queria. Só servem para eu me assustar com o próximo “Beep Beep Beep Beeeeeeeep”, mas tem tanto sonho que parece demorar horas e horas que cabem nesses míseros dez minutos que eu fico tentada a alongar o tempo.
Vê-se que ainda estou meio atordoada.
São seis horas MESMO?

2 comentários:

  1. um comentario meio inutil...mais as vezes voce nem repara no que realmente esta acontecendo no seu sonho.E quando voce repara,deseja de alguma forma,poder voltar para ele.Continuar de onde parou.Sonhe...nem que te deixe meio fora de ár,vale a pena.

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  2. Estou tendo reais problemas pra dormir. logo não sei o que dizer.

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